A arte é um componente da cultura, refletindo em sua concepção as bases econômicas e sociais, e a transmissão de idéias e valores, inerentes a qualquer cultura humana ao longo do espaço e do tempo. A consciência de arte continua sujeita a profundas batalhas, uma vez que a sua definição está aberta a múltiplas interpretações, que variam segundo a cultura, a época, o movimento ou a comunidade pra qual o termo tem um direito sentido.
14.Um Arte pela pré-história (ca. 14.Dois Arte antiga (ca. A explicação de arte é aberta, subjetiva, discutível. Não existe um acordo unânime entre os historiadores, filósofos ou artistas. O termo arte vem do latim ars, e é o equivalente ao termo grego τέχνη (téchne, de onde vem ‘técnica’).
Originalmente se aplicava a toda a geração praticada pelo homem e às disciplinas do saber fazer. Assim, artistas eram em tal grau o cozinheiro, o jardineiro ou o construtor, como o pintor ou o poeta. Atualmente, é árduo encontrar que ambos os termos (arte e técnica) são confundidas ou utilizadas como sinônimos. Platão, no Protágoras, alegou da arte, com o pretexto de que é a experiência de fazer coisas pela inteligência, por intermédio de um recurso de aprendizagem. Para Platão, a arte tem um sentido geral, é a prática criadora do ser humano.
mesmo assim se destacou na arte o teu aspecto eficiente, de acordo com regras, apontando três objectivos principais da arte: aconselhar (doceat), comover (moveat) e agradar (delectet). Surgiram desse assunto, inmensuráveis tratados teóricos a respeito da arte, como os de Leon Battista Alberti (De Pictura, 1436-1439; De re aedificatoria, 1450; e De Statua, 1460), ou Os Clientes (1447) de Lorenzo Ghiberti. Alberti recebeu a ação aristotélica, pretendendo doar uma base científica à arte.
Falou de decorum, o tratamento do artista para condizer os objetos e assuntos artísticos a um significado comedido, perfeccionista. Ghiberti foi o primeiro a realizar a explicação do efeito da história da arte, distinguindo antiguidade clássica, tempo medieval e o que chamou de “renascer das artes”. Com o maneirismo começou a arte moderna: as coisas imediatamente não são representados igualmente são, porém igualmente as vê o artista. A boniteza se relativiza, passa-se a boniteza única renascentista, baseada na ciência, as múltiplas belezas do maneirismo, decorrentes da meio ambiente. Apareceu pela arte um novo componente de imaginação, refletindo em tão alto grau o ótimo como o grotesco, como se podes perceber na obra de Brueghel ou Arcimboldo.
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Giordano Bruno foi um dos primeiros pensadores que prefiguró as idéias modernas: dizia que a construção é infinita, não há centro nem limites -nem Deus, nem sequer homem-, tudo é movimento, dinamismo. Para Bruno, há tantos artes, como artistas, introduzindo a idéia de originalidade do artista.
A arte não tem regras, não se aprende, mas o que vem a inspiração. Jean-Baptiste Dubos, em Reflexões críticas sobre a poesia e a pintura (1719), abriu o caminho pra relatividade do adoro, arrazoando que a estética não é dada pela desculpa, mas pelos sentimentos.